A mamotomia é um tipo de biópsia com agulha grossa acoplada a um dispositivo a vácuo, que permite a obtenção de fragmentos de mama com maior calibre e maior acuidade diagnóstica.
É indicada preferencialmente nos casos de microcalcificações e lesões intra-ductais. Sempre que houver possibilidade de ressecção de toda a lesão é necessário que coloque um clipe de titânio, para que a área que foi biopsiada possa ser posteriormente identificada em caso de ressecção cirúrgica.
Alguns autores defendem o uso da mamotomia em nódulos menores de 1 cm, mas em mãos experientes a core biópsia pode ser adequadamente realizada neste grupo.
Para a biópsia das microcalcificações, utiliza-se como método guia a mamografia com estereotaxia (forma minimamente invasiva em que a área de intervenção é localizada por medições tridimensionais para localizar o alvo). Nos casos de nódulos, estes devem sempre ser localizados pela ultrassonografia.
A mamotomia é o único método de biópsia que permite a realização de biópsia guiada por ressonância magnética. Nos casos de lesões suspeitas localizadas pela ressonância magnética e que não foram vistas por outro método, a biópsia deve ser pela ressonância.
Autores:
- Dr. Eduardo Millen > Rio de Janeiro/RJ – CRM-RJ: 5263960-5
- Dr. Francisco Pimentel Cavalcante > Fortaleza/CE – CRM-CE: 7.765
- Dr. Felipe Zerwes > Porto Alegre/RS – CRM-RS: 19.262
- Dr. Guilherme Novita > São Paulo/SP – CRM-SP: 97.408
- Dr. Hélio Rubens de Oliveira Filho > Curitiba/PR – CRM-PR: 20.748
- Dr. João Henrique Penna Reis > Belo Horizonte/MG – CRM-MG: 24.791